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domingo, 25 de outubro de 2015

Dilma renova o compromisso com a Reforma Agrária












Enquanto a iniciativa de impeachment de Dilma esbarra nos argumentos de muitos juristas e Aécio a decidiu atrasar, o país não para.

Os grandes proprietários da terra resistem à Refoma Agrária mas os agricultores, sob a direcção do MST vencem a paralisia da Reforma Agrária.

Os agricultores familiares ocupam uma área correspondente a 25% dos estabelecimentos rurais, ou seja, apenas 16% dos proprietários de terras do País detêm 75% das áreas, segundo disse há umas semanas o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, na Comissão Geral realizada no Plenário da Câmara dos Deputados.

Desde 22 de Setembro, famílias Sem Terra ocupam duas áreas da Fábrica de  Santa Elena, Goiás . A ocupação que começou com 200 pessoas já conta conta hoje com cereca de 4 mil Sem Terra. Para José Valdir Misnerovicz, da coordenação estadual do MST, o alto número de pessoas que aderiram à ocupação reflete a atual situação política e econômica do país.

 Para o dirigente do MST esse aumento de famílias acampadas em tão pouco tempo reflete a falência do atual modelo económico ditado pelos interesses do agronegócio e das grandes corporações”.

Para Misnerovicz esse é um fenômeno que deve ser observado num momento em que retrocessos democráticos estão presentes na vida do povo brasileiro. Segundo ele, falta a terra para os Sem Terra, mas sobra concentração de terra, sobram latifundiários que não pagam pela crise, que não têm suas grandes fortunas taxadas por impostos.

Dirigindo-se aos agricultores, presentes na 1ª Feira Nacional da Reforma Agrária, Dilma insiste que “a reforma agrária é continuará a ser uma luta fundamental para a construção do Brasil desenvolvido com que sonhamos”. 

Segundo “O Vermelho” Dilna referiu que a reforma agrária “que queremos e estamos fazendo” garante “o acesso à terra e, também, assegura apoio à produção sustentável, cria os canais de comercialização justa e garante qualidade de vida às famílias nos assentamentos”.

Em 2015, o governo federal assentou 15 mil famílias acampadas. Segundo o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, que entregou recentemente um plano de reforma agrária para a presidenta, o objetivo do governo é assentar, até o fim de 2018, todas as famílias de sem-terra acampadas remanescentes no Brasil.

De acordo com ele, isso corresponde a cerca de 120 mil famílias
.
Segundo o jornal do Partido Comunista do Brasil, Dilma afirmou  que nos últimos 12 anos o governo federal e o MST, em parceria, construíram as bases para que o Brasil deixasse o Mapa da Fome da ONU.“Superamos essa chaga histórica, combinando uma rede de proteção social capaz de atender efetivamente aos que mais precisam com políticas bem estruturadas de apoio aos nossos pequenos agricultores”.

Dilma disse que o governo e o movimento estão “prontos para enfrentar, juntos, uma nova tarefa: a de garantir comida verdadeira para as populações do campo e das cidades”.

“Vamos superar mais esse desafio, mantendo e ampliando direitos da nossa população e com ainda mais um estímulo à produção sustentável de alimentos, investindo na agroecologia e no trabalho dos agriciultores”.

A presidente avaliou que a primeira edição da Feira Nacional da Reforma Agrária “mostra que o MST e os camponeses do Brasil estão prontos para continuar protagonizando o processo de construção de uma nação mais justa, que garante alimentos saudáveis a todos os seus cidadãos e a devida e necessária valorização a quem os produz”.

 
 

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