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segunda-feira, 4 de julho de 2016

Acabar com o terrorismo e com a guerra!


Há dias, depois da queda de Falluja, um combóio de cerca de 500 viaturas de operacionais do Daesh foi bombardeado pelo exército iraquiano, contrariando sugestões dos EUA que referiam tratarem-se de familiares de operacionais e não dos próprios. O que não se confirmou. O exército iraquiano conseguiu destruir cerca de 200 viaturas e as restantes terão prosseguido em direção à Síria.
Já não é a primeira vez que o Pentágono recebe indicações para conter as acções iraquianas contra o Daesh, percebendo-se que no seio destes se encontram conselheiros militares e agentes da CIA que enquadram os terroristas.
Os EUA têm que se definir, tanto mais que nos últimos dias o Daesh cometeu atentados terroristas sanguinários. Ontem no centro de Bagdad, com mais de duzentas mortes. No dia 1, no Bangladesh foram vinte as vítimas e 41 em Istambul (discute-se a autoria destes dois mas as reivindicações ou outros nomes são pouco importantes neste mercado do terror. No dia 16 e Junho foram dezenas (número definitivo ainda não confirmado) em três cidades líbias, a partir de Sirte, onde estarão acantonados cerca de cinco mil operacionais do grupo terrorista. Em 12 de Junho, explosões em Damasco provocaram 20 mortes. Antes, no dia 23 de Maio em três cidades costeiras da Síria, o Daesh matou 125 pessoas.

Face a tudo isto, impõem-se, pelo menos, duas coisas

A primeira: que cesse o apoio dos países ocidentais, incluindo Turquia, Israel e Arábia Saudita, confiscando o crude que ainda possa estar a ser vendido pelos terroristas para financiarem a compra de armas e de alimentação.
A segunda: que os EUA regressem às conversações de Genebra para se acabar com a guerra na Síria, não devendo os EUA insistirem em creditar como “parceiros” grupos terroristas que foram mudando de nome. O governo sírio já apresentou um plano de paz suficientemente aceitável para atingir esse objectivo.

A matança generalizada não pode continuar.